Títulos e Superliga B: Apiv define planejamento
De acordo com o técnico Zeca, objetivo é colocar o time no cenário nacional


Com a base do ano passado mantida e cinco nomes em pauta como possíveis reforços, a equipe feminina de voleibol da Apiv apresenta oficialmente o elenco para a temporada 2016 na próxima segunda-feira (4), às 14h, no Ginásio Municipal Waldemar Blatkauskas. “Mantivemos grande parte da base de 2015 e temos ainda no grupo cinco novas atletas que estão passando por avaliações técnica, física e psicológica para ver se elas têm condições e qual o nível elas têm para ingressar em nosso elenco”, afirmou ao LÍDER o técnico Zeca.
O objetivo da Apiv neste ano é vencer três títulos e chegar à Superliga B em dezembro
O treinador participa na manhã desta quarta-feira (30) de uma reunião na FPV (Federação Paulista de Voleibol) – na ocasião, será divulgado o calendário da temporada. “O nosso objetivo em 2016 é conquistar três títulos: Jogos Regionais, Jogos Abertos do Interior e Campeonato Paulista Primeira Divisão”, disse Zeca, que além de vencer competições, faz planos ainda mais ambiciosos. “Queremos disputar em dezembro o primeiro campeonato nacional na história da Apiv, a Superliga B”.
No ano passado, o time dirigido por Zeca e Marcelo Nicolossi foi campeão dos Jogos Regionais com uma vitória na decisão sobre Bauru, clube que joga a Superliga, e ficou com o vice-campeonato nos Jogos Abertos do Interior e no Campeonato Paulista após perder duas decisões para São Bernardo do Campo, também integrante da Superliga, por 3 sets a 2. A equipe ainda tem como característica revelar jogadoras – na temporada 2015/2016 da Superliga, sete das 12 equipes que disputam a primeira divisão do torneio, contam com jogadoras reveladas ou que passaram pelo time piracicabano. Mas não para por aí.
“O trabalho da Apiv não se resume a revelações. A Leia (líbero da seleção brasileira), por exemplo, iniciou carreira em Piracicaba e será convocada para as Olimpíadas. A Regiane (ponteira do Rexona) é piracicabana, formada aqui, jogou o adulto e depois se trasnferiu e virou a atleta piracicabana com mais títulos nacionais (dez). O que ainda falta é o aporte financeiro para que, com a competência da comissão e o esforço de apoiadores, colaboradores e patrocinadores, apareça a oportunidade de jogar a Superliga B, em 2016, e ganhar em quadra o direito de jogar pela primeira vez na história de Piracicaba a Superliga A”, completou o treinador.
