Piacentini prioriza Abertos no 2º semestre
Lutador piracicabano também estuda participação na Copa do Brasil


A primeira metade do ano é página virada na cabeça do lutador Gustavo Piacentini. Após alternar bons e maus momentos, com o título do Ichiban Kickboxing e a derrota no WGP 45, o piracicabano foca agora no segundo semestre, quando deve disputar a Copa do Brasil, em Mogi das Cruzes, e os Jogos Abertos do Interior, agendados para o mês de novembro. O objetivo do atleta, dono de um currículo com mais de 70 vitórias, não poderia ser diferente: vencer as duas competições.
Para isso, Piacentini sabe que precisa evoluir na temporada. “O primeiro semestre foi abaixo do que eu esperava e estava acostumado. Tive duas competições prioritárias: ganhei o Ichiban Kickboxing e perdi no WGP. O aproveitamento de 50% não é algo que eu entenda como aceitável. Sei que preciso melhorar”, disse o atleta, que tem como preparador físico Bilico Carvalho e conta com o suporte dos treinadores Gustavo Zandoval, Marcos Ribeiro e Wilson Teodoro.
Para chegar bem à Copa do Brasil e brigar novamente pelo ouro nos Jogos Abertos, evento do qual é recordista de títulos com seis conquistas, Piacentini terá de reorganizar o próprio planejamento. “Enfrentei algumas lesões antigas que reapareceram, e isso comprometeu o planejamento. Reforço o compromisso que tenho com Piracicaba nos Jogos Abertos e tenho pouco mais de um mês para atingir a melhor forma pensando na Copa do Brasil”, afirmou o lutador, que conta com apoio da academia Fit Me e da MP Suplementos.
SOCIAL
Campeão brasileiro profissional, Piacentini tem conciliado a vida de atleta com o papel de professor do projeto Lutando para Vencer, promovido pelo Centro Esportivo MR. As atividades, que atendem prioritariamente crianças e adolescentes dos 7 aos 17 anos, foram aprovadas via chamamento público e são financiadas pela Prefeitura de Piracicaba, atendendo as determinações do Marco Regulatório (Lei Federal 13.019/2014). Para o lutador piracicabano, a oportunidade mudou a forma como enxerga o esporte.
“É algo bem diferente para mim. Como atleta, você precisa estar sempre de cara fechada, superando limites e sem desistir, independente das dores. No contato com as crianças e adolescentes, é preciso encarar as aulas com mais delicadeza e carinho. É algo muito prazeroso e eu estou aprendendo bastante. Eu sempre treino para chegar à exaustão, estressando o corpo, mas estou compreendendo o lado social que envolve o esporte. É gratificante contribuir para a evolução do próximo”, finalizou.
